quarta-feira, 21 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mídias digitais na escola




As mídias digitais na escola
Quando falamos em novas tecnologias da escrita ofertadas pelo computador e pela Internet, estamos falando em TICs - Tecnologias da Informação e da Comunicação. E é cada vez mais difícil imaginar a vida sem essa idéia.
Os PCNs refere-se à comunicação com as possibilidades que as tecnologia oferece, como um direito social.
Hoje é comum a disseminação do computador, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails e outros entre adultos, jovens e crianças, o que vem provocando reações variadas conforme a convivência e o tipo de uso que cada um vem tendo com essas tecnologias no dia-a-dia. Tudo isso imprime mudanças significativas no meio educativo, fazendo com que experimentemos o novo na era digital, na intenção de acompanhar os avanços da aceleração tecnológia.
Há necessidade de reinventarmos a nossa profissão de modo que essa nova linguagem, a do computador e da internet, possa ser incorporada ao ensino, onde o papel do professor possa ser decisivo nos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais; bem como de se rever referências como Piaget, Vigotsky e Ferreiro e se fazer novas pesquisas para verificar quem é realmente o sujeito da educação hoje.
Pois essa novidade desperta sentimentos como a expectativa pela chegada dos novos recursos, a empolgação pelas possibilidades que se abrem, a desconfiança no potencial prometido por essas TICs, o temor de perder o espaço profissional e, principalmente a sensação de impotência por não saber utilizá-los ou não conhecê-los tanto quanto os próprios alunos.
Sabe-se que muitas escolas já estão equipadas em termos de recursos tecnológicos e muitos alunos têm algum tipo de conhecimento do uso desses recursos.
Hoje ocorre um paradoxo: aquele a ser educado é o que melhor domina os instrumentos simbólicos do poder, o aparato de maior prestígio: As tecnologias. ( Ramal 2000 )
Falta porém nas escolas, pessoal disponível e preparado para operar com esses recursos, seja na elaboração/execução de projetos junto a gestores, docentes e alunos, de forma responsável e a serviço dos conteúdos, seja na capacitação de docentes em serviço e no aproveitamento de parcerias e aprendizagens em conjunto. Mesmo algumas escolas já estando caminhando pouco a pouco nesse sentido.
Por ser relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante conflituosa. Quando usar e como utilizar esses novos recursos são questões cruciais, pois só vale a pena o uso da tecnologia, se esta estiver a serviço dos conteúdos de ensino e atender às necessidades pessoais e profissionais no sentido de apreensão dos novos desafios textuais.
Ao escrever na tela, usamos convenções diferentes de apresentação e formatação do texto, o que exige o domínio de novas ferramentas.
Pois a escrita, que relativizou o papel da memória nas narrativas orais, tornando a palavra presente e atemporal e trazendo o sentido da linearidade, dará lugar ao hipertextual, móvel e flexível, onde os conteúdos se tornarão janelas de um hipertexto em múltiplas dimensões que se interconnectam e interpenetram dentro de um texto maleável feito de bites, o qual ocupa um espaço difícil de definir ou imaginar.
Conclui-se que vale a pena conviver com toda essa possibilidade de aplicar as Tecnologias da Comunicação e da Informação na escola, no trabalho e em outros contextos. Pois segundo Marcia Padilha Lotito (OEI), a tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje.


                                                   Josefa Costa Neta e Silva